01 maio 2007

Fênix




Sombras da noite escurecendo os olhos.
Raios de dor percorrendo as veias. Sem saída.
Angústia constante. Inquietude. Desassossego.
A mente viajando em círculos. O que fazer de si mesma?
Alta velocidade. Alta tensão.
Tristeza, vazio e solidão em doses cavalares... em overdose.
Vontade de gritar, se cortar, vazar, escorrer.
Matar. Morrer.
Deixar o sangue fluir, vermelho, quente, denso...
junto com a dor e o medo.
Expiar o fel das profundezas, do porão, do sótão, da margem.
Libertar a alma contida entre as paredes do corpo.
Um pedido de socorro. Ininteligível. Inútil.
Um silêncio cortante.
As palavras sem nexo.
As lágrimas falando por si só, sem ninguém ouvir.
O coração esvaindo-se... em cinzas.
À espera da Fênix.

2 comentários:

Anônimo disse...

gostei dos efeitos na foto...
ficou assustadora, mas ficou legal, condiz com o texto.. huahuaha.

beijos

Cintia disse...

É q tudo veio do mesmo lugar... das profundezas! Das profundezas! uhahuuhahuauha